Débora Maria da Silva
Bruno Paes Manso
Mesas de Estudos e Debates
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16/05/2016
1 hora e 35 minutos
O Seminário 10 Anos dos Crimes de Maio convida a todos (as) para debater a seguinte questão: uma década após este evento, o que temos a dizer? Em 2006, cerca de 564 pessoas foram assassinadas entre 12 e 20 daquele mês, a maioria executada por policiais militares. As mães e familiares das vítimas até hoje denunciam a falta de investigação, apuração, processamento e responsabilização dos policiais envolvidos e do próprio Estado. Mesmo alguns inquéritos policiais instaurados na época foram arquivados. Os eventos de maio marcaram mais um dos episódios de violência do Estado, mas a letalidades policial em São Paulo continua uma das mais altas do mundo. Só neste ano, em janeiro e fevereiro a polícia matou 137 pessoas, uma margem de duas pessoas executadas por policiais por dia. Há casos, ainda, envolvendo grupos de extermínio, compostos por policiais militares e não são poucos os casos conhecidos, como Osasco e Carapicuíba. O modus operandi revela os procedimentos de execução sumária. E com relação ao PCC? O que podemos dizer desta organização hoje?
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