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China executa cidadão britânico

Publicado em 14/01/2010

No dia 29 de dezembro, Akmal Shaikh, cidadão britânico de 53 anos foi executado na China. Ele foi detido em 2007, no aeroporto de Ürümqi, com 4 quilos de heroína em uma mala e julgado conforme a justiça chinesa. Condenado à morte em 2008, Shaikh foi executado por meio de injeção letal.

A defesa de Shaikh alegou que ele possuía distúrbio bipolar, bem como desconhecia o conteúdo da mala, posto que fora enganado por outras pessoas que o buscariam no aeroporto, para fazer um show na cidade chinesa. Shaikh já havia composto algumas músicas e queria tornar-se uma estrela da música pop.

A Justiça Chinesa entendeu que, conforme a análise de exames médicos, Shaikh não tinha nenhum distúrbio mental. Ademais, como ele portava 4 quilos de heroína, deveria ser condenado à pena de morte, tendo em vista que o Código Penal Chinês prevê pena de morte para quem porta mais de 50 gramas da droga em questão.

O governo britânico manifestou-se em relação ao caso, pedindo clemência, algumas organizações como a ONU, Anistia Internacional e Reprieve também atuavam na defesa de Shaikh, contra a aplicação da pena capital.

A última pena de morte aplicada a um cidadão europeu na China, o italiano Antonio Riva, datava de 1951. Ele era acusado de elaborar planos para assassinar o líder Mao Tsé-Tung.

(CG)


        


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