Monografia nº 31 - A Mulher Encarcerada em Face do Poder Punitivo

IBCCRIM 2004

Olga Espinoza

Ao desenvolver esta pesquisa assumimos a tarefa de analisar O papel da mulher presa no contexto do sistema punitivo. Centralizamos nossa reflexão no exercício do trabalho nos presídios femininos da cidade de São Paulo, objetivo que logo foi restringido à Penitenciária Feminina da Capital, presídio que abriga a maior população prisional feminina do Estado de São Paulo, por diversas razões (exemplificadas pela facilidade na obtenção de permissão das autoridades do presídio, maior acessibilidade para a realização das entrevistas com as mulheres presas e disponibilidade e colaboração das próprias funcionárias no desenvolvimento da pesquisa) explicitadas no último capítulo.
Para atingir nosso objetivo, pensamos, em um primeiro momento, em descrever o discurso do Estado com respeito ao trabalho, sob a premissa de ser ele compreendido como uma ferramenta para atingir o fim ressocializador da execução, para em seguida compará-lo com a situação a ser identificada na pesquisa de campo. No entanto, no decorrer da pesquisa bibliográfica e durante as discussões com alguns interlocutores, deparamos com a necessidade de focalizar nossa reflexão nas falas das mulheres sobre o trabalho executado na prisão, ou seja, nas expectativas que têm elas acerca das atividades que desenvolvem no interior do cárcere, bem como nas percepções sobre o papel que ele exerce na integração social pós-prisional.
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Como citar:
ESPINOZA MAVILA, Olga. A mulher encarcerada em face do poder punitivo. São Paulo: IBCCRIM, 2004. 180p. (Monografias ; 31).

Esta obra encontra-se à disposição dos associados para consulta na Biblioteca do IBCCRIM